De nada serve incomodar-vos com descrições o estado actual da nossa profissão que é bem conhecido de todos. De nada nos serve a lamúria ou a crítica violenta e apaixonada.
Esta é a convicção de todos quantos aceitaram o desafio do Pedro Raposo para integrar a nossa lista e que perpassa em todo o nosso programa disponível aqui: www.ordemparaagir.com/
Não estamos, esgotados, cansados, falidos ou descrentes. Estamos confiantes.
Uma parte significativa dos membros destas equipas que agora se apresentam a votos para o Conselho Distrital de Lisboa e para o Conselho de Deontologia, já trabalha ou trabalhou para a Ordem, com a Ordem, na Ordem, pelos Advogados.
Quando se candidataram, fizeram propostas, estabeleceram objectivos. E, numa prática pouco comum, apresentaram resultados, deram conta do seu trabalho ao longo dos tempos e, mais importante ainda: não o querem deixar a meio.
Melhor: querem ter mais trabalho, querem estender ao Conselho Distrital de Lisboa e aprofundar aqui os métodos de trabalho, os princípios e os valores que os orientaram, com os resultados que estão à vista de todos: substancial redução de pendências e de prazos de decisão no Conselho de Deontologia, nuns casos, significativa ligação entre as Delegações e os Advogados que as integram, noutro. Refiro-me aos que, integrando a nossa lista, já trabalham para a Ordem, logo para todos nós. Sem visibilidades, sem estridências, por pura convicção, dedicação e gosto. E que assim querem continuar.
Foi o exemplo deles que me convocou, a mim e a outros que se juntaram à equipa.
E estamos convictos de que esse exemplo chamará mais Advogados à Ordem, porque ela será mais activa e presente no seu dia-a-dia.
Somos uma equipa coesa e diversificada, que vale mais no seu conjunto do que cada um de nós sozinho e acreditamos que a Ordem também o pode ser. É também este espírito de equipa, de corpo, que queremos imprimir ao nosso Conselho Distrital.
Este é um projecto que pretende despertar, interpelar, chamar os Advogados ao local onde todos nos encontramos: uma profissão comum, cujo exercício tem, mais do que muitas outras, o especial encargo ser também um exercício da cidadania ao serviço da Justiça e da lei.
Na apresentação do nosso projecto temos encontrado muita vontade de diálogo (os advogados gostam de falar, e gostam de falar uns com os outros) e, nos mais diferentes contextos, apesar de tudo, uma linguagem comum, o que nos faz acreditar ainda mais que é na proximidade que está o caminho certo para o fortalecimento das nossas relações e do nosso espírito de corpo profissional.
Esta é uma das razões pelas quais, no nosso projecto nos propomos fazer reuniões do Conselho Distrital nas Delegações, ao longo de todo o mandato. Para nos conhecermos, para nos ouvirmos, para discutirmos e depois, dentro das nossas competências e capacidades, agirmos.
Esta é também uma das razões pelas quais achámos que era uma boa proposta interpelar as sociedades de Advogados para indicarem representantes que estabeleçam uma linha de diálogo e comunicação com o Conselho Distrital.
E estas são algumas das razões pelas quais nos candidatamos e pelas quais pensamos ter as condições e qualidades necessárias para os Advogados nos darem o seu voto.
Rita Maltez
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